sexta-feira, 24 de abril de 2009

Acontece publicamente.

A governança no Brasil é sádica.

Arredia.

E insalubre.

A educação está fantástica,

na ideologia dos ativistas.

E mais perto do cume das ruínas.

É uma luta por si mesma.

Farejamos a cultura com os olhos.

Imaginamos: com será o gosto?

Nos infiltramos.

Nem percebemos.

O tempo debate.

E quem tem fôlego alcança.

Alguma coisa sempre consegue:

Sexo, amor, dinheiro, profissão, cerveja e satisfação.

Aceitação pública é para poucos.

Parlamentares prometem meias verdades de 4 em 4.

E ainda conseguem persuadir alguns amigos.

Artistas burgueses encantam.

Com suas verdades ensandecidas.

Liberam a franga e produzem.

Artes tão gostosas de entreter e botões ocultos para agir.

A mídia é vigilante do bem-estar.

Cumpre seu papel de direito, cão de guarda do sistema operacional.

A nação se sente anestesiada.

Boa parte literalmente, outra maioria psicologicamente.

Sedenta e molhada.

Deseja efetivar seus próprios anseios.

Fazemos o impossível, até dança da chuva.

E acontece. Regamos toda a riqueza com entusiasmo e malandragem.

Mas a urna eletrônica não pifa.

Só falta saber parar de ser egoísta.

E quando envolve a comunidade então? Isso acentua.

Acontece um grave perigo. Lutamos para ter.

Além de ter pra você, tem que ter para o grupo.

E sem eles não faz sentido, correto?

Ou então pra que você está vivo?

A governança no Brasil deveria ser alocêntrica à sociedade.

Passar uma borracha nesta ignorância retrograda.

E recomeçar, se um dia existiu o começar, a viver saudavelmente.

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