A governança no Brasil é sádica.
Arredia.
E insalubre.
A educação está fantástica,
na ideologia dos ativistas.
E mais perto do cume das ruínas.
É uma luta por si mesma.
Farejamos a cultura com os olhos.
Imaginamos: com será o gosto?
Nos infiltramos.
Nem percebemos.
O tempo debate.
E quem tem fôlego alcança.
Alguma coisa sempre consegue:
Sexo, amor, dinheiro, profissão, cerveja e satisfação.
Aceitação pública é para poucos.
Parlamentares prometem meias verdades de 4 em 4.
E ainda conseguem persuadir alguns amigos.
Artistas burgueses encantam.
Com suas verdades ensandecidas.
Liberam a franga e produzem.
Artes tão gostosas de entreter e botões ocultos para agir.
A mídia é vigilante do bem-estar.
Cumpre seu papel de direito, cão de guarda do sistema operacional.
A nação se sente anestesiada.
Boa parte literalmente, outra maioria psicologicamente.
Sedenta e molhada.
Deseja efetivar seus próprios anseios.
Fazemos o impossível, até dança da chuva.
E acontece. Regamos toda a riqueza com entusiasmo e malandragem.
Mas a urna eletrônica não pifa.
Só falta saber parar de ser egoísta.
E quando envolve a comunidade então? Isso acentua.
Acontece um grave perigo. Lutamos para ter.
Além de ter pra você, tem que ter para o grupo.
E sem eles não faz sentido, correto?
Ou então pra que você está vivo?
A governança no Brasil deveria ser alocêntrica à sociedade.
Passar uma borracha nesta ignorância retrograda.
E recomeçar, se um dia existiu o começar, a viver saudavelmente.
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