domingo, 3 de janeiro de 2010

Avatar

Quem disser que saiu do cinema sem querer ter seu Avatar está mentindo feio. Eu sempre tive meus avatares, desde a época dos Cavaleiros do Zodiaco, eu tomava a personalidade de um deles emprestado, sonhava com aquilo e esperava o dia em que se tornaria real, foi assim com muitos outros roteiros japoneses, alguns americanos e pra ser sincero, e infelizmente, muito poucos brasileiros.

Avatar é um filme de guerra, com características exageradas de guerra, principalmente pelos personagens desse núcleo, e fala de consciência. Avatar é um desejo de evolução, é uma junção de vontades humanas de Cameron e muitos outros humanos: poder voar, domar feras, escutar verdades e árvores. Eu consegui ver James Cameron, em pouco mais de duas horas, ele passou sua mensagem, mostrou o que está enxergando, chutou uma solução e foi buscando no escuro a motivação para evoluir. Ele fala de contato eletroquímico (as sinapses fazem isso) via mãos, cabelo? É realmente um sonho, real em Avatar. A trilha cresce com o filme, é a evolução da de Titanic, muitos instrumentos, só que dessa vez em sinfonia moderna, acredito ter escutado a voz da Celine Dion nos créditos do filme, os efeitos são indescritíveis, a imaginação é poderosa, as cores são brilhantes.

Eu sou suspeito pra falar, pois sou apaixonado pela sétima arte, eu choro com o pior dos roteiros, seja pela beleza ou pela estupidez, mas Avatar é romântico, então é quase impossível uma alma lírica não chorar com um monte de verdades elevadas a ficção.

Ah, tem o detalhe do 3D: resumindo foi legal. Simples assim. As vezes parecia que tinha um equipamento da NASA perto de mim ou várias moscas voando ao meu redor, enfim, nada de muito mais, o pior é que tive que devolver os óculos.

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