terça-feira, 8 de junho de 2010

Fazer o que se está apto a fazer

Eu poderia trocar dias do meu pensamento por algumas horas de consumo,
me condicionar a fazer repetidas técnicas em troca de um pouco de normalidade,
desviar o verdadeiro sentido de coletivo em busca de um pouco de prazer egoísta,
concentrar forças para descobrir futilidades incomum para satisfazer as minhas próprias.

Entretanto, fazê-lo causa demasiado gasto de tempo que reflete em atraso,
mesmo que invisível, o prazer de construir o que se descobre, traz evolução,
a habilidade e a prática quando intrínsecas e cotidianas, diferenciadas se aperfeiçoam,
mesmo se finitas, as possibilidades de forma, são incontáveis em vida humana.

O raciocínio de fazer o que se está apto a fazer em troca de alguma coisa,
seja com objetivo materialista, hedonista, socialista, egoísta ou solidário,
desvenda a necessidade de repensar a existência, a construção e sobrevivência,
redefinir o espaço que conhecemos, comunicar entrelinhas, olhares e pensamentos.

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