segunda-feira, 13 de abril de 2009

O que o vinho e o gato tem em comum

O vinho é uma especialidade da arte de beber, uma vez que se utiliza peculiarmente de uma fruta, a uva, para derivar a bebida. São diversos os tipos de vinho, conseqüência clara das diversas uvas que podem ser criadas na terra, daí saem os principais tipos de vinho, os bem docinhos: os chamados adamados, e os clairet: aqueles mais leves, e tem também o Demi-Sec: esses são aqueles que descem raspando de tão seco.
O vinho é uma bebida alcoólica bastante antiga, milenar, que já foi cultivada por muitas tribos, inclusive por acreditarem que o tal possui poderes afrodisíacos. E realmente, algumas taças a mais dão uma esquentada no clima e nos ânimos. Desde as épocas primordiais de sua existência, o vinho teve essa relação com o corpo humano e a alma, tanto pela fama de despertador da libido, quanto pelos estudos atuais que comprovam fazer bem. Hoje já são praticados banhos de vinho e mascaras de uva para a pele e dizem também que faz bem ao coração, se tomado regularmente uma quantidade aproximada de um calice por noite.
Especialistas em vinho, os enólogos, conseguem perceber a qualidade da bebida através de sua cor, aroma e textura, e há quem seja enomaníaco, ou seja, aquele ser fissurado por vinhos. Só não conheço nenhum e não sei se o enomaníaco é um bêbado de vinho ou apenas um deslumbrado por tudo o que o vinho cerca. Serão todos os enólogos enomaníacos? Acho que não, senão não existiriam os dois termos.
Nos restaurantes, podemos encontrar a variedade de vinhos no menu, a chamada carta de vinhos, lá se costuma encontrar, sempre, os chilenos e argentinos, pois têm fama de melhores do mundo. O vinho tem sua origem na Grécia, mas nós latinos aqui, conseguimos superar as expectativas, inclusive os vinhos brasileiros, aproveitando para puxar sardinha, em meio a um espasmo patriota, os brasileirinhos estão muito bem cotados nesse universo enótico paralelo. Há sempre quem aposte.
Quando for pedir para provar um vinho de qualidade, se não tiver nenhum amigo sommelier, aquele que cuida da carta de vinhos de um restaurante, para te dar dicas das melhores combinações de sabores e safras, peça ajuda para o sommelier da casa, acredito que após alguns minutos de conversa sobre o seu paladar, ele saberá indicar um modelo, marca, garrafa, que faça você apreciar ao máximo a escolha combinada à culinária que você escolheu.
Diz a lenda urbana, que reconhece-se a qualidade de uma bebida no dia seguinte, se não houver dores de cabeça a bebida era boa, e assim acontece com os vinhos também, se não quiseres passar um dia inteiro com dores, se preocupando em beber água de hora em hora para curar a ressaca, não arrisque o Chapinha, ou o conhecidíssimo Natal, mais de 3 taças farão você lembrar dele o dia inteiro seguinte. Entretanto, caso só tenha este na casa e o importante for aquecer o momento, eles fazem acontecer perfeitamente também, não se preocupe, uma ressaquinha não faz mal a ninguém.
E para finalizar a investida de hoje, sobre o vinho, quando tiver oportunidade, preste atenção na variedade imensa de vinhos que estão a venda nos grandes mercados de marca, parecem ser centenas de rótulos, tento me lembrar de alguns agora, mas só me vem a cabeça o clássico Vinho do Porto, sempre bem falado, e um curioso que se chama O Gato, este talvez ficou gravado porque tenha um gatinho ilustrado, bem bonitinho com traços charmosos, uma graça. Ainda não tive oportunidade de beber O Gato, não sei se ele dá ressaca no dia seguinte, se o sabor vai agradar ou se terá a chance de ser servido num momento especial, mas ele já tem um lugar guardadinho na minha mente. Agora fico no aguardo tranqüilo ansioso pra saber o que o destino vai aprontar com a imagem que tenho daquele vinho do gatinho no rótulo.

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