quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O nascer na marginal

Mau dormi e vi o sol nascer
Antes apreciava o comércio do CEASA.
Desejei todo aquele verde para mim.
O sol de rosa ficou amarelo.
E o caminho que era livre
engarrafado, encheu-se de gente.
As maquinas fazem tanto barulho
mesmo quase paradas.
Do que são feitas as nuvens?
As branquinhas e gordinhas;
as escuras tem chuva guardada.
O sol subiu mais um pouquinho
e agora queima forte.
Antes era tão timido atrás dos prédios
Agora se impõe como verdade absoluta.
Vejo, sinto, sofro, só não posso cheirá-lo.
O mar quase morto ao lado
faz de mim um poço de mantra
em busca do objetivo final:
A próxima ponte a direita.

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