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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Oi, sou eu. Como você tá?

Eu só queria saber como você está. Eu sei que esse horário você costuma ficar sozinha, então eu resolvi ligar. Faz tempo que a gente não se fala, não conversa. Ficamos no: "tudo bem graças a Deus" para não preocupar um ao outro. Mas quero que você saiba que estou sentindo sua falta, sentindo falta daquelas conversas sinceras. Bom, nem me lembro quando foi a última que tivemos, e chego a duvidar se um dia tivemos tal conversa sincera. Faz tempo que não te vejo, será que todo esse ano longe me fez mudar tanto a ponto de não lembrar de nossas conversas? Será que mudei meus sonhos? Ou será que os realizei. Sabe, eu costumava fazer promessas, mas um dia eu percebi que acabava esquecendo-as. Tão pouco me lembrava o que havia prometido e qual era o meu objetivo. Cheguei a parar de tomar refrigente e comer balas de maça-verde em troca de algo. Isso há 15 anos atrás. As balas parei de vez, deixei para degusta-las ao acaso. Mas o refrigerente ainda me persegue. Você sabe, coca é viciante, não tem jeito. E você, como anda? Tem feito algo diferente? Eu sei que a rotina é fogo, e que o importante é ter saúde, mas e os seus sonhos, você tem sonhado? Quais são seus planos para o futuro? Eu deveria te perguntar mais sobre isso. Ao menos nos faz pensar. Sabe, tenho prestado bastante atenção na relação dos outros e isso me faz lembrar da nossa. Desejo ter degustado mais o nosso tempo juntos, ter falado mais, perguntando mais, escutado mais. Ainda tem tempo. Bom, aqui é super confortável, me adaptei muito bem, mas estou longe de você(s) e isso me faz refletir e questionar o que é o conforto. Tenho trabalhado bastante de graça, voluntário. Me faz feliz, me faz sentir útil. Eu sei, não traz comida pra mesa, mas fazer o que. Estou pensando no networking, sabe? Contatos. Mas apesar disso, me sinto bem feliz fazendo o que estou fazendo. Sabe, as vezes sou difícil de entender, de me fazer entender. Esse é o meu maior desafio. Acho que é o desafio de todo o mundo na verdade. As vezes desejo fazer terapia. Falar e falar pra alguém, buscando uma cura. Cura da ansiedade. Se é que existe uma cura. Escrever para você sacia um pouco. Tenho certeza que ao te abraçar vai aliviar bastante. Bom, eu preciso ir. Boa semana, fica com Deus. Te amo.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Devaneios da madrugada

Eu queria ser pago pra divulgar meus pensamentos, mas enquanto isso não acontece fico aqui com meus devaneios.

Seria tão mais gostoso ser intenso sempre, as diplomacias me cansam um pouco, os processos e etapas me irritam também, apesar de necessários, apesar de entendê-los, ou querer entendê-los, a burocracia me chateia.

O conceito de pegajoso é muito relativo, você pode não gostar que ela te acorde de manhã querendo carinho, mas muitos sentem falta disso. Quando a química reage nos dois lados, a rotina é praticamente invisível. Mandar sentir, tentar sentir é até que fácil, perceber e ter empatia é a questão.

Será que eu tenho direito de fazer parte desse sentimento, desse momento? Eu quero fazer parte? Você me provoca, por isso eu to dentro! Você me motiva a querer desvendar como você se sente, é a tal empatia, eu quero te entender.

Se eu for oito ou oitenta pode ser que eu estrague tudo, mas mesmo assim vou seguir a voz interna, mesmo que essa voz maluca sem sentido me mande ser mais que oitenta, uma hora fará sentido, atropelando seu tempo e seus processos, evoluindo e purificando. Se você não se sentir atropelado, o meu eco terá crédito. Isso me parece tão fútil baby. Tão egoísta. Mas a futilidade é colorida e se ela não existisse tudo seria tão chato, tão cinza. E o ego... o ego eu preciso sustentá-lo.

Bom, preciso ir, se cuida, fica com Deus, dorme com os anjos e sonha comigo. Beijos. Até.