terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Inexplicável até ficar velho.
Eu vim dizer boa noite, e que a saudade está aqui ao meu lado, ela me conta do passado com flashes de memória, diz também que te adora. Sei que precisa de mim, pra te acalmar e te levar, quero que saibas que sou muito mais que isso, que estou aqui pra ver o seu sorriso, se é que me entende, sou bem paciente e divertido, não te quero só pra isso, você dá risada, diz que pensou em mim de madrugada, está longe, com a família, quer mostrar que está bem, eu acredito que sim, você é assim. Quando chegar vamos pegar uma manhazinha, quem sabe sábado ou domingo sem chuvinha, pode ser molhado também, tudo é válido, eu só não sei porque, quero você tão bem quanto eu. Que delícia você estar longe, aproveita o teu silêncio, escuta ele por mim, porque aqui o samba come forte, como se fosse carnaval, eu que desprezava essa festa da alegria nos quatro dias de mídia, agora venço ela o ano inteiro, e agradeço. Agora tudo é diferente, a tua visita, o meu novo, eu adoro o hoje, e todo o diferente, todo o novo eu amo, penso depois, se tiver que odiar, odeio depois. Quando você retorna? Quando precisar eu sei, você quer o seu lugar, e eu penso em você, só não sei porque só fico em pensamentos, talvez tenha que ser assim, é bom assim, a idéia é linda, sem erros. Me avise quando voltar, pois o concreto é mais belo que o belo. É inexplicável até ficar velho. Avise quando voltar, vamos sair, tomar algo, é sempre muito bom, até ficar fora do tom, quem sabe não ficará.
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